Filtrar
Filtrar

Capítulos


Casos Clínicos

Idade (intervalo)

Tipos de intervenções


Limpar

DOENÇAS INFLAMATÓRIAS CORIORRETINIANAS - Causas infecciosas

Tuberculose Ocular

A tuberculose ocular é uma infeção causada pela Mycobacterium tuberculosis. Manifesta-se como uma infeção primária transmitida por via hematogénica. Cerca de 1-2 % dos casos são resultantes de tuberculose sistémica. Pode ser unilateral ou bilateral e aparece em todas as faixas etárias.

A tuberculose pode afetar qualquer estrutura do olho e, geralmente, apresenta-se como um processo granulomatoso, com granulomas multifocais múltiplos.

Manifesta-se clinicamente como uma uveíte de apresentação variada, como iridociclite, coroidite focal ou multifocal, e pan-periflebite. Também pode observar-se uma retinite exsudativa com dilatação venosa, hemorragias e numerosos exsudatos superficiais brancos e...

A tuberculose ocular é uma infeção causada pela Mycobacterium tuberculosis. Manifesta-se como uma infeção primária transmitida por via hematogénica. Cerca de 1-2 % dos casos são resultantes de tuberculose sistémica. Pode ser unilateral ou bilateral e aparece em todas as faixas etárias.

A tuberculose pode afetar qualquer estrutura do olho e, geralmente, apresenta-se como um processo granulomatoso, com granulomas multifocais múltiplos.

Manifesta-se clinicamente como uma uveíte de apresentação variada, como iridociclite, coroidite focal ou multifocal, e pan-periflebite. Também pode observar-se uma retinite exsudativa com dilatação venosa, hemorragias e numerosos exsudatos superficiais brancos e amarelos. A coroidite difusa (a presença de tubérculos branco-amarelados com um diâmetro de 1/6 a ½ do diâmetro da papila na coroideia) é rara.

A sintomatologia é mais frequentemente observada durante a reativação de lesões latentes do que durante a infeção inicial.

A coroidite tubercular na forma serpiginosa afeta geralmente doentes jovens e de meia-idade.

A apresentação mais frequente é o aparecimento de lesões multifocais de coroidite, no polo posterior e periferia, que se estendem centrifugamente e mais tarde coalescem num padrão serpiginoso. As lesões ativas são brancas-amareladas, hipofluorescentes na fase inicial da angiografia fluoresceínica e hiperfluorescentes na fase tardia.

[Ler mais] [Ler menos]
Casos Clínicos