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Atormentado/a por chalázios?

13 de Maio, 2025

Quem já teve um sabe como é doloroso e incomodativo e quem já teve vários sabe que é um verdadeiro tormento. Reduzir a sua incidência está a um passo.

Os chalázios resultam de um processo inflamatório, associado à oclusão de glândulas localizadas no interior das pálpebras. Estas glândulas produzem uma secreção sebácea (lipídica), que é segregada para o bordo palpebral e depois distribuída para o globo ocular, através do pestanejo. Essa secreção é necessária para reduzir a evaporação do filme lacrimal.

A disfunção das glândulas, ou seja, a incapacidade de eliminar o seu conteúdo de forma normal, pode originar chalázios de repetição. Algumas doenças cutâneas como a rosácea, acne ou dermatite seborreica favorecem o seu aparecimento.

O quadro de chalázio inicia-se de forma súbita, com edema (“inchaço”), rubor (vermelhidão) e dor da pálpebra. O edema inicial pode ser extensivo a toda a pálpebra. Dois ou três dias depois aparece um nódulo localizado, geralmente doloroso devido à distensão dos tecidos.

O diagnóstico é clínico, pelo aspeto e evolução do nódulo. O tratamento deve incluir compressas de água morna/quente, durante uns minutos, de forma a dilatar o canal excretor das glândulas obstruídas e facilitar a sua drenagem, durante a realização de massagem do nódulo em direção ao bordo palpebral. Estes dois procedimentos devem ser executados, pelo menos, 2-3 vezes por dia, para que consiga acelerar a sua resolução.

Nalguns casos pode ser útil a utilização de pomadas anti-inflamatórias, que não dispensam a massagem prévia. Geralmente o chalázio resolve-se em poucos dias mas, ocasionalmente, pode deixar pequeno nódulo cicatricial e indolor. Quando o tratamento médico não resolve a situação, pode ser necessário cirurgia de drenagem do chalázio.

Como a maioria dos chalázios de repetição resulta da disfunção das glândulas palpebrais, uma forma de prevenir o seu aparecimento é incluir as compressas de água morna e a massagem do bordo palpebral nos hábitos de higiene diária. Se o fizer, não só está a facilitar a eliminação do conteúdo sebáceo para o filme lacrimal, como também contribui para reduzir os sintomas associados ao “olho seco”, como a sensação de corpo estranho, “areias”, ardor, lacrimejo e olho “pesado”.

O tratamento de base das doenças cutâneas, como a rosácea e a acne, também ajuda a prevenir as recorrências dos chalázios.

Ana Sofia Travassos

(Médica, Oftalmologista)

Saiba mais em: https://ccci.pt/atormentado-a-por-chalazios/

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